INTERNACIONAL
A A | Ucrânia compromete defesas aéreas russas e gera prejuízo bilionário com ataques certeirosCom ataques estratégicos, a Ucrânia mira em reduzir a capacidade defensiva aérea russa, visando uma vantagem aérea sustentável Em uma operação significativa, a Ucrânia conseguiu neutralizar cinco sistemas de defesa aérea russos avaliados na totalidade em cerca de US$ 350 milhões (R$ 2,1 bilhões), marcando um duro golpe para as Forças Armadas da Rússia já exauridas pelo conflito que se aproxima da marca de três anos. As informações são da revista Newsweek. Segundo fontes militares ucranianas e um repórter de guerra, as perdas russas incluíram dois sistemas antiaéreos Pantsir-S1 e um sistema OSA, além de dois sistemas S-300. Estes sistemas são vitais para a estratégia defensiva russa, protegendo ativos estratégicos como a ponte de Kerch, que conecta a Rússia à Crimeia ocupada. O sistema Pantsir-S1, utilizado extensivamente desde o início da invasão em grande escala da Ucrânia pelas tropas de Vladimir Putin, é projetado para combater aeronaves, mísseis de cruzeiro e munições guiadas. Cada unidade tem um valor estimado entre US$ 15 milhões e US$ 20 milhões. Por outro lado, os sistemas S-300, responsáveis pela defesa contra ameaças aéreas de maior alcance, estão avaliados em US$ 150 milhões. Nesta segunda-feira (6), a Marinha ucraniana afirmou que destruiu dois sistemas Pantsir-S1 e um sistema OSA em apenas um dia. O Ministério da Defesa da Ucrânia confirmou separadamente a destruição de um dos sistemas Pantsir-S1 na região de Kherson, compartilhando um vídeo de 12 segundos que mostra um drone aproximando-se do alvo. Andriy Tsaplienko, um repórter de guerra ucraniano, noticiou que dois sistemas S-300 foram destruídos nas últimas 24 horas na área de responsabilidade das Forças de Defesa do Sul. Estes relatos destacam a eficácia das operações ucranianas contra a infraestrutura militar russa. “Três sistemas de defesa aérea russos foram destruídos (danificados) pelas forças e meios das Forças Navais das Forças Armadas da Ucrânia. As Forças Navais das Forças Armadas da Ucrânia, juntamente com unidades de outros componentes das Forças de Defesa Ucranianas, continuam a destruir o inimigo em terra, no mar e no ar”, disse a Marinha de Kiev. O Ministério da Defesa da Ucrânia também comentou na plataforma X, antigo Twitter): “Mais um ‘sem-análogo’ sucata. Drones ucranianos destruíram um sistema de defesa aérea Pantsir-S1 na região de Kherson.” Conforme o conflito avança para seu quarto ano, a Ucrânia mantém o foco em ativos militares valiosos da Rússia, numa tentativa de ganhar a iniciativa. Analistas do Instituto para o Estudo da Guerra, um think tank dos EUA, avaliaram que a campanha ucraniana visa degradar as defesas aéreas russas, o que, se bem-sucedido, “poderia permitir que a Ucrânia utilizasse mais eficazmente a força aérea de asa fixa tripulada a longo prazo.” | A A |
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A A | Aumento de doenças respiratórias na China gera alerta também em outros paísesInfluenza e mais vírus respiratórios, como o HMPV, marcam presença mais forte entre as crianças chinesas e já cruzam a fronteira A China enfrenta um novo desafio de saúde pública com o aumento das doenças respiratórias, incluindo casos de vírus como influenza, VSR (vírus sincicial respiratório) e HMPV, principalmente entre crianças. As informações são do site Mint. Autoridades de controle de doenças da China relataram, em 27 de dezembro, um aumento significativo de patologias respiratórias na semana até 22 de dezembro. Entre os vírus identificados, o HMPV tem mostrado uma tendência ascendente entre os jovens com menos de 14 anos, especialmente nas províncias do norte. Esse aumento é considerado uma consequência natural do inverno e da primavera, períodos típicos para o surgimento dessas infecções. No entanto, apesar do aumento, o total de casos esperados para este ano é menor que o do anterior, quando houve um pico similar em novembro de 2023, após o levantamento das restrições de Covid-19. O HMPV, membro da família Pneumoviridae, pode causar doenças respiratórias graves, como bronquite e pneumonia, e é particularmente perigoso para crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos comprometidos. Os sintomas incluem tosse, febre, nariz bloqueado e falta de ar, segundo especialistas em saúde. A preocupação aumentou após a divulgação de um vídeo nas redes sociais na Índia, mostrando um hospital chinês superlotado com pessoas usando máscaras, embora não exista terapia antiviral específica para o HMPV, diferentemente do Covid-19. Em resposta, o Ministério da Saúde da Índia convocou uma reunião com especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras agências médicas. O HMPV já circula na Índia e globalmente, segundo a pasta, que acrescentou que as medidas preventivas, como o aumento dos testes para o vírus, serão intensificadas. Globalmente, a OMS ainda não comentou especificamente sobre a situação na China ou o vírus em si. Enquanto isso, na Indonésia, as autoridades de saúde recomendaram medidas preventivas, como o uso de máscaras, mesmo sem relatos de casos de HMPV no país. No Reino Unido, um relatório de vigilância nacional da gripe e Covid-19 de 3 de janeiro apontou um leve aumento nos casos de HMPV, para 4,5%, durante a semana de 23 a 29 de dezembro. Isso sinaliza que o problema não está restrito à China. | A A |
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Líder da oposição venezuelana pede apoio militar e aumenta pressão internacional contra MaduroEdmundo Gonzalez Urrutia fala em assumir o governo e mantém alegação de que a vitória do rival na eleição presidencial foi fraudada O líder da oposição venezuelana, Edmundo Gonzalez Urrutia, intensificou sua campanha contra o presidente Nicolás Maduro ao pedir no domingo (5) que as Forças Armadas reconheçam sua liderança como comandante-chefe da Venezuela. A declaração ocorre em meio a uma viagem internacional destinada a mobilizar apoio global para sua causa e a poucos dias da posse presidencial marcada para 10 de janeiro. As informações são da France24. Gonzalez Urrutia, reconhecido como presidente eleito por nações como Estados Unidos, Itália e diversos países da América Latina, busca consolidar sua posição contra Maduro, que foi declarado vencedor oficial das eleições de 28 de julho. Após ser alvo de um mandado de prisão e deixar a Venezuela, Gonzalez Urrutia se exilou na Espanha em setembro. Agora, em uma turnê internacional, já passou por Buenos Aires e Montevidéu antes de seguir para Washington, onde espera se reunir nesta segunda-feira (6) com o presidente norte-americano, Joe Biden. Uma fonte familiarizada com os planos confirmou a expectativa do encontro, mas a reunião não estava na agenda pública de Biden divulgada no domingo. Além disso, uma forte tempestade de inverno em Washington pode interferir nos planos do líder opositor. Em um vídeo publicado no X, antigo Twitter, Gonzalez Urrutia reafirmou sua disposição de voltar à Venezuela para assumir a presidência. “No dia 10 de janeiro, pela vontade soberana do povo venezuelano, devo assumir o papel de comandante-chefe”, disse. Ele também dirigiu um apelo às forças armadas: “Muitos de vocês já expressaram o desejo de mudança junto ao povo venezuelano, demonstrando isso ao votar contra uma liderança que não oferece estabilidade ou perspectiva de futuro para o país”. Contestação dos resultados eleitoraisEmbora as autoridades eleitorais tenham anunciado a vitória de Maduro pouco após a votação, os detalhes dos resultados ainda não foram divulgados. Em contrapartida, a oposição apresenta pesquisas que indicam uma ampla vantagem de Gonzalez Urrutia, o que acirrou as tensões no país. Desde o anúncio da vitória de Maduro, a Venezuela tem enfrentado uma onda de protestos em larga escala. A repressão aos manifestantes resultou em pelo menos 28 mortes e mais de 2.000 prisões, segundo organizações de direitos humanos. ManifestaçõesEm paralelo aos esforços de Gonzalez Urrutia, Maria Corina Machado, outra figura de destaque na oposição, convocou manifestações em massa para o dia 9 de janeiro, véspera da posse presidencial. Em um vídeo também publicado no X, Machado declarou: “Esse dia será lembrado como o momento em que a Venezuela disse: chega!”. Ela conclamou os venezuelanos a ocuparem as ruas dentro e fora do país: “A liberdade não se implora, ela se conquista. Neste 9 de janeiro, TODOS nas ruas, na Venezuela e ao redor do mundo”. | A A |
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A A | Dano a cabo submarino em Taiwan levanta suspeitas de ação chinesaApesar da ocorrência, empresa alega que as operações domésticas de telecomunicações seguem inalteradas graças ao sistema alternativo Um cabo submarino na costa nordeste de Taiwan foi severamente danificado, e as autoridades locais identificaram o navio de carga camaronês Shunxin-39 como o principal suspeito. O incidente, ocorrido próximo à cidade de Nova Taipé, levantou preocupações sobre a vulnerabilidade das infraestruturas submarinas globais e possíveis ações de sabotagem marítima. As informações são da ABC News. De acordo com a Guarda Costeira da ilha, o dano foi detectado após um alerta emitido pela Chunghwa Telecom às 12h40 (horário local) de sexta-feira (3). Quatro núcleos do cabo localizado próximo a Yehliu apresentaram danos significativos. Apesar disso, a empresa de telecomunicações garantiu que as operações domésticas seguiram inalteradas devido a sistemas de backup. Às 16h40 do mesmo dia, o Shunxin-39 foi localizado a sete milhas náuticas ao norte de Yehliu. A embarcação foi instruída a retornar às águas fora do Porto de Keelung para uma investigação mais detalhada. No entanto, devido às condições climáticas adversas, os investigadores não conseguiram embarcar no navio, limitando-se à coleta inicial de evidências. Embora registrado em Camarões, as autoridades taiwanesas acreditam que o navio esteja ligado a uma entidade com sede em Hong Kong, possivelmente associada à China continental. A hipótese reforça a narrativa de que a China utiliza “táticas de zona cinzenta” para pressionar Taiwan, segundo Ho Cheng-hui, diretor-executivo da organização de defesa civil Kuma Academy. “Este incidente não é isolado. Ele faz parte de uma estratégia mais ampla da China para testar os limites da tolerância internacional”, afirmou Ho ao Taipei Times. Até o momento, o governo chinês não comentou as alegações, e o Ministério das Relações Exteriores do país permanece em silêncio. O caso foi encaminhado ao Ministério Público Distrital, que investigará as responsabilidades criminais e buscará compensação pelos danos. Infraestrutura submarina na miraEste não é um caso único. Ataques e danos a cabos e oleodutos submarinos têm se tornado um problema crescente em várias partes do mundo, destacando a vulnerabilidade dessas estruturas críticas. Em novembro de 2024, dois cabos de fibra ótica foram cortados no Mar Báltico, com o graneleiro chinês Yi Peng 3 figurando como suspeito. Um mês depois, a Finlândia iniciou investigações de sabotagem relacionadas ao cabo de energia Estlink 2 e outras quatro linhas de telecomunicações. A suspeita recaiu sobre o petroleiro Eagle S, associado à chamada “frota sombra” da Rússia. Apesar das investigações em curso, poucos suspeitos foram formalmente acusados, aumentando a pressão por respostas mais concretas e ações preventivas. A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), em resposta às ameaças na região do Báltico, prometeu intensificar sua presença e monitoramento na área. Taiwan reforça defesasDiante desse cenário, Taiwan anunciou medidas para proteger sua infraestrutura de comunicações contra novas ameaças. Uma das estratégias inclui o lançamento de satélites em órbita baixa e média, visando reduzir a dependência de cabos submarinos. “Estamos comprometidos em proteger nossa infraestrutura crítica e responsabilizar aqueles que representarem ameaças”, declarou a Guarda Costeira taiwanesa em comunicado oficial. | A A |
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A A | Tentativa de ataque ao premiê belga acende alerta sobre violência contra líderes globaisHomem com uma faca tentou invadir a residência oficial de Alexander De Croo antes de ser detido pelas autoridades de Bruxelas Nesta segunda-feira (6), o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, foi alvo de uma tentativa de ataque em sua residência oficial. De acordo com a Belga News Agency, um homem comuma faca tentou invadir o local antes de ser detido pelas autoridades. O incidente ocorre em um cenário de crescente violência contra líderes políticos ao redor do mundo, intensificando debates sobre segurança e agitação sociopolítica global. As informações são da Newsweek. O ataque aconteceu por volta das 10h da manhã, horário local. Segundo a polícia de Bruxelas, o suspeito estava “supostamente armado com uma faca e fez ameaças aos militares presentes” antes de ser contido. A ação foi descrita como rápida e eficiente, e nenhuma pessoa ficou ferida. “Dominamos o homem enquanto aguardávamos a chegada de nossa zona policial, que é responsável por uma investigação mais aprofundada”, informou a polícia em comunicado. Até o momento, os motivos do agressor não foram esclarecidos. De Croo, que ocupa o cargo de primeiro-ministro desde 2020, expressou alívio pelo desfecho do incidente. Em uma publicação no X, antigo Twitter, ele agradeceu à polícia: “Gostaria de agradecer sinceramente aos policiais militares que agiram tão eficientemente esta manhã. Aliviado que ninguém ficou ferido no incidente da faca. O homem foi preso e estamos monitorando de perto a situação com a polícia”. Violência política em altaO caso envolvendo De Croo não é isolado. Nos últimos meses, uma série de ataques e tentativas de assassinato contra líderes políticos tem chamado a atenção internacional. Em maio de 2024, o primeiro-ministro eslovaco Robert Fico foi baleado e levado de helicóptero ao hospital. O autor do ataque, Juraj Cintula, foi acusado de tentativa de homicídio e declarou que suas ações foram motivadas por discordâncias políticas. Outro incidente marcante ocorreu em abril, no Japão, quando Ryuji Kimura, de 24 anos, lançou uma bomba caseira contra o primeiro-ministro Fumio Kishida durante um evento público. Kishida saiu ileso, mas duas pessoas ficaram feridas. Já em outubro, no Oriente Médio, a residência do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu foi alvo de um ataque de drones em Cesareia. Embora não houvesse vítimas, o caso aumentou as preocupações com a segurança em um momento de tensões geopolíticas na região. Nos Estados Unidos, o presidente eleito Donald Trump sobreviveu a duas tentativas de assassinato em 2023: um tiroteio na Pensilvânia e outra investida na Flórida. Cenário político na BélgicaAlexander De Croo, membro do partido Open Flemish Liberals and Democrats, renunciou ao cargo de primeiro-ministro em julho de 2024, após seu partido ser derrotado nas eleições gerais. No entanto, ele continua no posto de maneira interina até que uma nova coalizão seja formada, o que provavelmente resultará em um governo liderado pela direita New Flemish Alliance. Especialistas alertam que o aumento da violência contra líderes políticos pode indicar uma mudança cultural motivada por crescentes tensões sociopolíticas. Casos como o de De Croo destacam a necessidade de aprimorar as estratégias de segurança para autoridades em todo o mundo. A polícia de Bruxelas continua investigando o caso para determinar as motivações do agressor e avaliar se o ataque estava ligado a fatores políticos ou pessoais. | A A |
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A A | Líderes de China e Coreia do Norte projetam nova era de cooperação com a RússiaXi Jinping e Kim Jong-un enviaram mensagens de Ano Novo a Putin, com Kim apoiando a vitória russa na guerra Em mensagens de Ano Novo enviadas ao presidente russo Vladimir Putin, o presidente da China, Xi Jinping, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, reafirmaram sua intenção de fortalecer os laços estratégicos e políticos com a Rússia, sinalizando um alinhamento crescente entre os três países em um cenário internacional marcado por tensões geopolíticas. As informações são da Reuters. Xi Jinping destacou a disposição da China em manter “intercâmbios próximos” com Putin, reforçando a importância de consolidar a cooperação entre as duas nações. O líder chinês enfatizou que a parceria é baseada em princípios de não aliança, não confrontação e em ações que não têm como alvo terceiros, reforçando a visão de uma amizade duradoura e mutuamente benéfica. Sob sua liderança, afirmou, a confiança política e a coordenação estratégica entre os dois países alcançaram novos patamares. Do lado norte-coreano, Kim Jong-un classificou o último ano como uma “jornada significativa” para o fortalecimento das relações com Moscou, afirmando que as tradicionais conexões amigáveis evoluíram para uma parceria estratégica robusta. Durante duas reuniões com Putin em 2024, Kim firmou um acordo que inclui apoio militar mútuo em caso de agressões externas, consolidando ainda mais os laços entre Pyongyang e Moscou. Em sua mensagem, Kim expressou apoio explícito aos esforços da Rússia no conflito com a Ucrânia, que se estende desde fevereiro de 2022. O líder norte-coreano declarou esperar que 2025 seja lembrado como o ano em que a Rússia alcance uma “grande vitória” contra o que chamou de “neonazismo”, numa clara referência às justificativas russas para o conflito. As mensagens de Xi e Kim refletem a crescente convergência entre China, Coreia do Norte e Rússia, um movimento que tem despertado preocupações no Ocidente. Os Estados Unidos, a Coreia do Sul e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) acusaram Pyongyang de enviar tropas para apoiar as forças russas na guerra contra a Ucrânia, alegações que não foram confirmadas nem desmentidas por Moscou ou Pyongyang. Com a Rússia isolada pelas sanções ocidentais e o avanço de novas alianças no Indo-Pacífico, a aproximação entre esses três países sinaliza um novo equilíbrio de forças no cenário global. Especialistas avaliam que essa parceria pode influenciar profundamente questões como segurança internacional, relações comerciais e o futuro das tensões geopolíticas entre Oriente e Ocidente. | A A |
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A A | Rússia responsabiliza Ocidente pela interrupção no fornecimento de gás para a EuropaMoscou culpou os EUA, autoridades europeias e a Ucrânia pela interrupção do fornecimento de gás para a Europa, após o fim do acordo de trânsito via território ucraniano Nesta quinta-feira (2), a Rússia culpou o Ocidente, especialmente os Estados Unidos, algumas autoridades europeias e o governo de Kiev, pela interrupção no fornecimento de gás russo para a Europa via Ucrânia. A crise foi desencadeada com o fim do acordo de cinco anos entre Moscou e Kiev sobre o trânsito de gás russo pelo território ucraniano, que expirou na quarta-feira (1º). As informações são da France24. A Ucrânia recusou-se a renovar o contrato devido à guerra em curso entre os dois países, iniciada em 24 de fevereiro de 2022. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, justificou a decisão afirmando que não permitiria que Moscou “lucrasse bilhões a mais” em meio ao conflito. Do lado russo, o presidente Vladimir Putin, em declaração no início de dezembro, afirmou que o acordo de trânsito de gás era “coisa do passado”. Apesar disso, garantiu que a gigante energética russa Gazprom continuaria operando após o término do contrato. Em comunicado oficial, Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, declarou que a Ucrânia tomou a decisão de não renovar o acordo, mesmo com a Gazprom cumprindo suas obrigações contratuais. Segundo Zakharova, a interrupção no fornecimento de gás impacta negativamente a economia europeia e a qualidade de vida dos cidadãos da região. Zakharova argumentou que a decisão ucraniana tem motivação geopolítica, beneficiando os Estados Unidos, que seriam os “principais ganhadores da redistribuição do mercado de energia na Europa”. Ela também apontou os EUA como os “principais patrocinadores da crise ucraniana”. A porta-voz ressaltou que a Alemanha foi um dos primeiros países a sentir os efeitos dessa situação, enfrentando preços mais altos no gás natural após as explosões no gasoduto Nord Stream em setembro de 2022. De acordo com ela, o aumento dos custos levou à paralisação de indústrias históricas no país. Outros países da União Europeia (UE), anteriormente considerados prósperos e autossuficientes, também estariam enfrentando dificuldades semelhantes. Com a interrupção no fornecimento, a dependência europeia de fontes alternativas de energia, como o gás natural liquefeito dos Estados Unidos, deve aumentar. Analistas indicam que a crise pode aprofundar o impacto econômico e energético na região, forçando governos a adotarem medidas de emergência e a explorarem alternativas sustentáveis a longo prazo. | A A |
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A A | 2025 será o Ano do Defensor da Pátria, anuncia PutinEm discurso, o chefe do Kremlin destacou a resiliência do país, projetou confiança no futuro e pediu união nacional O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou na terça-feira (31), durante seu tradicional discurso de fim de ano, que 2025 será oficialmente reconhecido como o Ano do Defensor da Pátria na Rússia. A declaração, feita em tom solene e transmitida nas regiões orientais de Kamchatka e Chukotka, destacou o simbolismo da medida em homenagem aos militares russos e aos 80 anos da Grande Vitória na Segunda Guerra Mundial. As informações foram divulgadas pelo Kremlin. “Em homenagem a eles, ao 80º aniversário da Grande Vitória e como um tributo à memória de nossos antepassados que lutaram pela Pátria em todos os momentos, 2025 foi declarado o Ano do Defensor da Pátria na Rússia”, afirmou Putin, reforçando a importância histórica de preservar a memória e os valores que, segundo ele, moldaram a nação. Durante o discurso, Putin ressaltou que o próximo ano marca também o fim do primeiro quarto do século XXI, um período que, segundo o líder, foi marcado por eventos históricos de grande escala. Ele destacou o que considerou realizações significativas da Rússia nos últimos 25 anos, enfatizando o esforço nacional para enfrentar desafios complexos. “Temos muito a decidir, mas podemos nos orgulhar do que já conquistamos. Este é nosso legado comum, uma base sólida para um futuro promissor. Nosso país – independente, livre e forte – conseguiu responder aos desafios mais difíceis”, declarou o presidente. O discurso de Putin também trouxe uma mensagem otimista e de unidade, projetando confiança no futuro. “Estamos olhando para frente com confiança. Sabemos que tudo ficará bem e que continuaremos avançando”, afirmou, antes de desejar prosperidade e bem-estar ao povo russo. Ele concluiu com um apelo à união nacional: “Quando estivermos juntos, tudo se tornará realidade!” A declaração sobre 2025 como o Ano do Defensor da Pátria reflete a contínua ênfase do Kremlin em valores patrióticos e no fortalecimento da identidade nacional. Analistas avaliam que a medida reforça a narrativa de resiliência e protagonismo internacional defendida pelo governo russo, especialmente em um contexto global de incertezas e tensões geopolíticas. | A A |
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A A | O presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, durante declaração à Imprensa em Moscou (Foto: Alan Santos/PR/Agência Brasil) Mensagens de Ano Novo de Putin reafirmam parcerias estratégicas; Brasil foi incluídoO presidente russo enviou saudações aos líderes de diversos países, incluindo os chefes de Estado e de governo da Coreia do Norte, China, Venezuela, Mianmar e Hungria O presidente da Rússia, Vladimir Putin, enviou saudações de Ano Novo aos líderes globais, reforçando os laços diplomáticos com países-chave em diversas partes do mundo. Em um comunicado divulgado pelo Kremlin nesta segunda-feira (30), foi anunciado que Putin estendeu suas felicitações a chefes de Estado e de governo de nações como Brasil, China, Venezuela, Mianmar, Coreia do Norte, Sérvia, África do Sul, Turquia e Uzbequistão. Além disso, os primeiros-ministros da Armênia, Etiópia, Hungria e Índia também receberam as mensagens de boas festas. As saudações de Putin também se estenderam a ex-líderes internacionais, como o ex-chanceler alemão Gerhard Schroeder, uma demonstração do compromisso contínuo da Rússia com suas parcerias históricas. O gesto também pode ser interpretado como uma reafirmação da posição de Putin em relação a várias questões globais, incluindo segurança, economia e diplomacia, que permanecem em pauta em muitas dessas nações. A Rússia tem enfrentado desafios diplomáticos e econômicos nos últimos anos por conta da guerra na Ucrânia. | A A |
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A A | Zelensky pede à China que intervenha contra envolvimento norte-coreano na guerra | A A |
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